Warren Buffett, um dos maiores investidores da história, anunciou oficialmente sua aposentadoria como CEO da Berkshire Hathaway durante a 60ª reunião anual de acionistas, realizada no início de maio de 2025. Aos 94 anos, o “Oráculo de Omaha” deixa um legado inigualável após quase seis décadas à frente de um dos maiores conglomerados do mundo.
Uma despedida histórica
A declaração pegou até mesmo membros da alta gestão de surpresa. Buffett revelou que deixará o cargo ao final de 2025, passando oficialmente o bastão para Greg Abel, vice-presidente das operações não seguradoras da companhia e seu sucessor há muito tempo previsto. Durante o discurso, Buffett reiterou sua confiança na liderança de Abel e garantiu que continuará detendo suas ações da Berkshire, salvo por vendas filantrópicas.
Confiança no futuro da empresa
Buffett foi enfático ao dizer que a estrutura da Berkshire Hathaway é sólida e preparada para o futuro. Abel, com ampla experiência e respeito interno, representa a continuidade da filosofia de investimentos que tornou a empresa um ícone global.
Críticas à política comercial dos EUA
Além disso, o investidor também utilizou o palco da reunião anual para criticar medidas protecionistas adotadas em anos anteriores, como as tarifas promovidas durante o governo Trump. Segundo Buffett, a guerra comercial representa um risco real para a estabilidade econômica dos EUA e do mercado global.
Um legado incomparável
Desde 1965, Buffett liderou a transformação da Berkshire de uma empresa têxtil decadente em um império com participações expressivas em companhias como Apple, Coca-Cola, American Express e Bank of America. Sendo assim, seu estilo de investimento baseado em valor, paciência e disciplina inspirou milhões de investidores ao redor do mundo.
E agora?
A saída de Buffett marca o fim de uma era. No entanto, com Greg Abel no comando, a expectativa é de continuidade estratégica e preservação da cultura de investimentos de longo prazo. Dessa forma, o mercado segue atento aos próximos passos da Berkshire Hathaway e às possíveis mudanças na governança e portfólio da empresa.
